Socialista pede ajuda para controlar onda de violência no Espírito Santo

09/02/2017 (Atualizado em 08/02/2017 | 19:43)

Foletto é deputado federal pelo PSB/ES
Foletto é deputado federal pelo PSB/ES

Na última semana, a onda de violência que se instalou no Espírito Santo chocou todo o País. Arrastões nas ruas, assaltos e saques em lojas deixaram a população em pânico. Os atos de violência na Grande Vitória e em cidades do interior começaram no último sábado, após policiais militares serem impedidos de sair dos quartéis pelos próprios parentes que cobram reajustes salariais para os agentes. Até agora, 90 pessoas foram assassinadas.

Na busca por soluções para insegurança no estado, o deputado Paulo Foletto (ES) se reuniu, no início da semana, com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, José Levi, acompanhado dos demais parlamentares da bancada capixaba. Desde então, 200 homens da Força Nacional estão no estado para garantir a segurança dos cidadãos capixabas.

O governador em exercício, César Colnago, enviou pedido formal de ajuda ao presidente Michel Temer, para que o Exército esteja presente neste momento de crise na Segurança Pública. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, foi na segunda ao Espírito Santo para iniciar o planejamento operacional seguindo os procedimentos administrativos para a Garantia da Lei e da Ordem.

De acordo com Foletto, Levi disse ainda que se reunirá com o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República para tentar mais ações de segurança. “Teremos ajuda da Força Nacional e do Exército. Estamos empenhados em trazer normalidade ao povo do Espírito Santo”, acrescentou o socialista.

As reivindicações das famílias dos PMs, além do reajuste salarial, são os pagamentos de auxílio-alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno. De acordo com o secretário da Segurança Pública do governo do ES, André Garcia, a justiça já concedeu liminar declarando a ilegalidade do movimento. O secretário classificou a manifestação como “greve branca” e determinou que a saída dos quartéis seja liberada.

A Segurança Pública do estado ainda enfrentará muito desafios. Além do caos instalado, hoje, parte da Polícia Civil anunciou paralização. A previsão é de que apenas 30% do efetivo trabalhe nos próximos dias.

 

Andrea Leal com assessoria e EBC

 

Fonte: Liderança PSB na Câmara