Iniciaram nesta quinta-feira, dia 18, as aulas para cerca de 13 mil estudantes das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para que os optaram pela aula presencial, o retorno foi marcado pela presença de medidas sanitárias e pelo distanciamento social, necessários para evitar a disseminação da Covid-19.
Neste retorno, os espaços têm limite de ocupação de 50%, além de uma série de outras regras que visam à proteção da comunidade escolar. Os alunos entram e saem da escola de forma escalonada para evitar aglomeração, assim como acontece na hora da alimentação e intervalo. Em escolas com refeitórios menores, a refeição é feita na sala de aula.
O uso de máscara, álcool em gel, tapete sanitário e a medição da temperatura também estão entre as medidas obrigatórias. “Estamos agindo com muita cautela e responsabilidade para que toda a comunidade escolar esteja segura”, ressalta o prefeito Miki Breier.
As escolas também devem informar imediatamente para a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e ao COE-E Municipal quando da presença de casos suspeitos ou confirmados O decreto que estabelece as normas para o retorno das aulas está disponível em http://bit.ly/2NdZ3ad
O COE Municipal (Centro de Operações de Emergência em Saúde para a Educação) realizou a vistoria das escolas e todas foram liberadas por obedecerem as condições para o retorno presencial das aulas.
Em 2020, Cachoeirinha foi uma das primeiras cidades do Estado a suspender as aulas. O decreto foi publicado no dia 16 de março. Ao logo de todo o ano, foi orientado para que as escolas se preparassem para o retorno usando o valor dos repasses da gestão para a compra dos EPIs necessários. “Todas as escolas têm os materiais necessários, assim como a Secretaria de Educação tem estoque para atender as unidades que tiverem dificuldades”, informa a secretária.
FORMA HÍBRIDA
A secretária de Educação, Rosa Lippert, lembra que o retorno se dá de forma híbrida com a opção de atividade remotas ou presenciais. “Criamos um termo de compromisso que é assinado pelo responsável optando pelo presencial ou apenas o virtual, pois entendemos que, neste momento não podemos ter uma obrigatoriedade.”
As escolas dividiram as turnas por grupos para garantir o distanciamento. Há um rodízio entre eles, permitindo que se alternem semanalmente assim como acontece com as aulas presenciais e remotas. “Todas as instruções foram repassadas em reuniões entre as direções das escolas com os pais e responsáveis”, destaca.
CONSULTA DE DESIGNAÇÕES PARA VAGAS
Quem perdeu o prazo das matrículas nas escolas municipais deve entrar em contato com a Central de Matrículas. As matrículas para escolas estaduais acontecerão de 1° a 12 de março.
As designações para 2° ao 9° ano do Ensino Fundamental podem ser consultadas no site cachoeirinha.educarweb.net.br e caso o aluno não conste na listagem, o responsável deve entrar no site educacao.rs.gov.br a partir de 28 de fevereiro.
Já o resultado das designações para 1° ano do Ensino Fundamental está disponível desde o dia 4 de fevereiro e pode ser consultado através do site cachoeirinha.educarweb.net.br. Alunos que constam na lista como “aguardando vaga” podem ligar para a Central de Matrículas para agendar atendimento. O telefone para contato é 3441-8700
CACHOEIRINHA BUSCA ANTECIPAÇÃO DA VACINA PARA PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
A secretária de Educação, Rosa Lippert, esteve em reunião com o Consórcio dos Municípios da Região Metropolitana (Granpal), buscando a antecipação da vacinação dos profissionais da Educação. A intenção é que eles passem a integrar a Fase 2, junto das pessoas com idade entre 60 e 74 anos. Prefeituras que integram o consórcio deverão procurar o Ministério da Saúde.
Atualmente, professores e servidores de escolas estão na quarta fase, ao lado de membros das forças de segurança e salvamento e de funcionários do sistema prisional. Com a antecipação da imunização de quem atua nas instituições de ensino, as prefeituras elevariam a segurança no retorno às aulas. A partir da reunião com os prefeitos, o governo do Estado atuará ao lado da Granpal nas articulações junto ao governo federal.
“Com o retorno das aulas presenciais, mesmo de forma híbrida, precisamos pensar na segurança dos nossos alunos e professores. Estamos seguindo todos os protocolos de segurança nas escolas, mas não podemos deixar de pensar na exposição que essa parte da população sofre”, ressalta a secretária.
Caso a União se mantenha irredutível e não permita a alteração na ordem de imunização, os prefeitos pensam em um plano B: solicitar ao governo do Estado que articule para que os municípios que desejarem, e tenham capacidade financeira, possam comprar as doses e vacinar seus professores.
Fonte: Prefeitura Municipal de Cachoeirinha