Giro Socialista: repercute o cancelamento de vacinação de adolescentes e outras curtas

17/09/2021 (Atualizado em 17/09/2021 | 16:15)

Vacinação

Socialistas criticaram a decisão do Ministério da Saúde sobre a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades. Desde essa quinta-feira (16), o órgão passou a orientar que não seja feita a vacinação deste grupo.

A vacinação deve ficar restrita a três perfis específicos:

  • adolescentes com deficiência permanente,
  • adolescentes com comorbidades,
  • e adolescentes que estejam privados de liberdade.

A nova orientação consta de uma nota informativa publicada na quarta-feira (15) e que contraria uma outra publicada pela pasta em 2 de setembro, que recomendava a vacinação para esses adolescentes a partir do dia 15.

Alessandro Molon (PSB-RJ), líder da Oposição na Câmara, publicou trecho da live do presidente na qual Bolsonaro conversa com Queiroga sobre a medida. Para o parlamentar, Bolsonaro não é a melhor fonte científica para orientar decisões dessa natureza.

https://twitter.com/alessandromolon/status/1438844510205882368?s=20

Leia também: Queiroga chama vacinação em adolescentes de ‘intempestiva’ e culpa estados

Entre os socialistas, Milton Coelho (PSB-PE) também ironizou a decisão.

https://twitter.com/MiltonCoelho_PE/status/1438660128757141511?s=20

E Lídice da Mata (PSB-BA) apontou que a falta de vacinação deve preocupar as famílias brasileiras.

https://twitter.com/lidicedamata/status/1438675719568166912?s=20

Bem como Marcelo Freixo (PSB-RJ), um dos socialistas mais seguidos nas redes sociais.

https://twitter.com/MarceloFreixo/status/1438640561234272260?s=20

Bira do Pindaré (PSB-MA) analisou a decisão e ressaltou que tanto o presidente quanto o ministro voltam a criticar a vacinação de jovens e adultos, colocando em suspeição a imunização.

https://twitter.com/BiradoPindare/status/1438712694564171777?s=20

Precatórios

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (16) a admissibilidade da chamada PEC dos Precatórios. Foram 32 votos favoráveis e 26 contrários ao texto do Poder Executivo que muda o pagamento de precatórios, que são dívidas do governo com credores que ganharam causas na Justiça, inclusive cidadãos.

Pela proposta, até 2029, os precatórios com valor acima de 60 mil salários mínimos, ou R$ 66 milhões, poderão ser quitados com entrada de 15% e nove parcelas anuais.

A análise na CCJ ficou restrita aos aspectos constitucionais, jurídicos e de técnica legislativa da matéria. Agora, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), poderá constituir uma comissão especial para analisar o mérito da medida. Para a aprovação definitiva de uma PEC, são necessários pelo menos 308 votos na Câmara e 49 no Senado Federal, em dois turnos.

Alessandro Molon voltou a falar do tema nas redes sociais, avisando que os socialistas debatem a questão internamente e prometem oposição à matéria.

https://twitter.com/alessandromolon/status/1438665196164325380?s=20

Agricultura familiar

Em meio ao aumento da fome e do desemprego, o presidente Bolsonaro decidiu vetar o projeto que apoio aos agricultores familiares.

Projeto de Lei 823/21 instituia medidas emergenciais de amparo a agricultores familiares do Brasil para mitigar os impactos socioeconômicos da emergência de saúde pública relacionada à Covid-19, que seriam adotadas até 31 de dezembro de 2022.

Heitor Schuch, socialista do Rio Grande do Sul e um dos defensores da matéria, lamentou o veto:

https://twitter.com/HeitorSchuch/status/1438833909232513024?s=20

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Fonte: Socialismo Criativo