No dia Nacional do Trânsito, conheça o exemplo da socialista Sônia Américo

24/09/2021 (Atualizado em 24/09/2021 | 13:00)

Ela é um exemplo da emancipação da mulher, uma marca que o PSB defende em seu DNA

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

O 25 de setembro, Dia Nacional do Trânsito, é uma data para a conscientização daqueles que têm a responsabilidade de conduzir veículos e para homenagear quem toma os devidos cuidados no tráfego. Um exemplo é a motorista Sônia Américo, que em três anos de PSB, carregando dirigentes para encontros e ações por todo o interior, percorreu o suficiente para dar uma volta ao redor do planeta. Exagero? Não, fato. Por ano, foram pelo menos 15 mil quilômetros, mais do que os cerca de 40 mil quilômetros para cobrir a Terra de ponta a ponta. “Sei que é uma grande responsabilidade, pois estou transportando vidas. Mas, para mim, é também uma honra e um prazer”, resume a catarinense que, 15 anos atrás, desembarcou em Porto Alegre para ficar.

Sonia é um exemplo da emancipação da mulher, uma marca que o PSB defende em seu DNA. DNA que é representado dentro do partido pelo movimento das Mulheres Socialistas. A participação feminina é apoiada pelo socialismo, que zela pelos direitos de todos e todas. Podemos citar, como exemplo, a recente filiação da deputada federal Tábata Amaral, que contou com a participação e apoio de toda a diretoria do partido. O PSB quer e incentiva as mulheres a assumirem o papel político que lhes é de direito. 

Habilitada desde 1982, Sônia tem currículo que poucos conseguem igualar. “Praticamente tudo que anda pelo chão sobre rodas e é permitido no tráfego eu já conduzi”, brinca Sônia. Exagero? De novo, não.

Por anos, ela transportou, com um caminhão da Volvo, botijões de gás de Curitiba a cidades catarinenses. Depois, passou a atuar no setor de turismo e mesclar entre micro-ônibus e ônibus. Na hora de lazer, viajava com motos como a CB 400, muitas vezes, com um sobrinho na garupa. “Faz 15 anos que não tenho mais moto, mas quem é motoqueiro, nunca deixa de ser. Quem anda de moto passa a ver o trânsito com mais atenção”, afirma. 





No PSB, na maior parte das vezes conduziu uma van com capacidade para 16 pessoas. Em julho, nos eventos que o partido fez pelo interior do Estado para capacitar os diretórios visando os congressos municipais, Sônia rodou mais de 4 mil quilômetros. E, em algumas oportunidades, transportando 14 socialistas para Santana do Livramento, Bagé, Pelotas, Santa Maria, Marau, Campo Novo e outras cidades.

“É uma tranquilidade contar com a Sônia, pois ela é prudente e concentrada na estrada. Ficamos tranquilos”, conta a secretária de Organização da sigla no RS, Maria Elaine Tarelli. “Não adianta a gente defender as premissas do socialismo se não as praticamos. Ter uma mulher ao volante representa esse avanço feminino a todas as profissões, significa dar chance a todos e todas. Isso é uma das marcas do PSB”, completa o presidente estadual, Mário Bruck.







Para quem tem receio de pegar a estrada, ela revela que também tem. “A gente tem de ter muito respeito pelo volante. Quem não tem, morre rápido”, adverte. Sônia aprendeu a conviver com o preconceito que, mesmo no século 21, ainda sobrevive na cabeça de alguns. Para outras mulheres que sofrem com o problema, uma recomendação simples: “Faça sua parte e deixe eles falando sozinhos”, frisa.

Sônia está entre o seleto grupo de pessoas que ama seu trabalho a ponto de se sentir mais calma quando está atrás do volante. “Sei que não posso errar, e isso é tenso. Mas eu realmente gosto de transportar pessoas, saber que estou fazendo algo positivo na vida delas”.

Fonte: Ascom PSB RS