63 anos da Revolução Cubana

03/01/2022 (Atualizado em 03/01/2022 | 10:37)

Foto: Bohemia
Foto: Bohemia

Há 63 anos, a Revolução Cubana triunfou sobre a ditadura de Fulgêncio Batista, que abandou a ilha caribenha enquanto Fidel Castro e Che Guevara trilhavam sua chegada ao poder.

Apesar de todas as mudanças vividas pelo mundo nessas mais de seis décadas e as dificuldades impostas ao país, Cuba alcança bons resultados contra a covid-19 e registra crescimento econômico.

No combate à pandemia, foi o primeiro país da América Latina a alcançar 80% de imunização da população com a primeira dose e registra uma das menores taxas de letalidade do mundo.

São 964 mil casos da doença e 8.317 mortos desde o início da pandemia, segundo o Ministério de Saúde Pública.

Com o desenvolvimento de cinco imunizantes próprios, o país possui cerca de 83% da população completamente imunizada e 94,9% com ao menos uma dose.

Apesar da escassez de matéria-prima, a BioCuba Farma manteve produção de 12 medicamentos durante todo o ano.

Crescimento econômico na ilha da revolução

No balanço do Legislativo, o primeiro-ministro Manuel Marrero informou que das 314 medidas presentes na estratégia de desenvolvimento socioeconômico para 2030, 67% – total de 210 medidas – foram concluídas e as demais estão sendo implementadas.

Na mesma sessão, realizada no dia 22 de dezembro, foi aprovado cronograma legislativo para 2022 com previsão de até 27 projetos de lei.

O ano de 2021 registrou taxa de 2% de crescimento econômico. Embora inferior aos 6% estipulados no último balança anual, a ilha experimenta uma realidade bem diferente de 2020, quando houve retração de 20%.

Em 2021 foram criadas 901 pequenas e médias empresas, sendo 865 privadas e 18 estatais, e 18 novas cooperativas agropecuárias, com foco na recuperação da indústria açucareira.

“Nossa prioridade hoje é produzir alimentos”, afirmou o ministro de Agricultura, Ydael Pérez Brito.

A maior abertura ao setor privado faz parte das medidas da Tarefa Ordenamento – reforma econômica que entrou em vigência em janeiro de 2021. O setor estatal ainda é majoritário na economia, empregando cerca de 3 milhões de cubanos do total de 4,6 milhões da população economicamente ativa.

A pandemia tornou o teletrabalho uma realidade para 552 mil pessoas, segundo o relatório. A taxa de desemprego em Cuba é de 1,4%, uma das menores da região.

Fonte: Socialismo Criativo - Com informações do Opera Mundi