Lixo: um velho problema

27/01/2022 (Atualizado em 27/01/2022 | 13:01)

Fotos Erni Bender
Fotos Erni Bender

Uma parte da população candelariense ainda não entendeu que a cidade passa por um processo de remodelação e limpeza, exemplo disso são as inúmeras ações que o Departamento de Cidadania e Paisagismo tem feito na cidade e no interior, retirando lixo, fazendo podas, limpezas e replantio de mudas de flores e árvores. Além disso, a companhia que faz o recolhimento do lixo na cidade passa todos os dias pelas ruas, e, é claro, a Secretaria de Agricultura tem uma equipe que recolhe entulhos e lixo, 

Porém, nem mesmo a soma destas forças consegue inibir algumas pessoas que por falta de cultura e educação, insistem em jogar nos canteiros das ruas, e nas calçadas lixo dos mais variados tipos.

Um lugar crônico fica na esquina da Rua Botucarai com a Beira Rio, onde sistematicamente o lixo é depositado sem nenhum cuidado. É o que aponta o servidor Ederson Gularte, que disse “que não lembra mais de quantas vezes recolheu o lixo na calçada neste local, e não tem jeito, toda vez que faz a limpeza, no dia seguinte já tem pilhas de lixo novamente, pra se ter uma ideia, nessa semana, na terça-feira, 25 foi recolhido o lixo no local, na quinta, 26, já tinha lixo novamente, e até mesmo animais mortos são descartados ali”, explicou Gularte.

Para tentar amenizar o problema, e quem sabe resolver, no local em ponto estratégico será instalado uma câmera, com a finalidade de identificar o infrator, “já que é passível de multa conforme lei municipal”.

Além desse lixo, outro problema  recorrente e colocação de descarte de televisores, sofás e colchões, mesas e coisas  do tipo, que são descartados nas calçadas e canteiros. A Prefeitura Municipal disponibiliza o recolhimento de entulhos de podas, porém, esses descartes devem ter destinação do proprietário, existem empresas que são captadoras deste tipo de  descarte, como pneus, geladeiras, fogões, sendo  que a colocação na rua configura crime previsto em lei, ou seja, este tipo de descarte é de competência de  quem adquiriu o bem, ou seja, a destinação deve ser dada pelo proprietário, e não pela prefeitura.  

E, mais, na questão de móveis e eletrodomésticos, caso as estruturas ainda tenham funcionalidade ou condições de reaproveitamento,  o proprietário pode buscar sempre a doação do bem para alguém, ou para alguma entidade.

Fonte: PMC