PSB confirma Beto: “serei o governador da educação”

30/06/2022 (Atualizado em 05/07/2022 | 12:10)

Foto: Lilian Bento
Foto: Lilian Bento

Em reunião realizada na noite desta segunda-feira (27), o PSB Nacional confirmou a candidatura de Beto Albuquerque (PSB) para o governo do Rio Grande do Sul.

O partido também autorizou a busca por coligações com outros partidos do campo progressistas com o objetivo de derrotar a política do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e do bolsonarismo.
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Beto iniciou a pré-campanha ainda em setembro de 2021 e vinha enfrentando dificuldades com a negativa do PT em apoiar o PSB no Estado, ainda que nacionalmente os dois partidos caminhem juntos com a chapa do ex-presidente Lula (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB).
No entanto, após a reunião realizada ontem com a presença de Albuquerque e do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o partido bateu o martelo e garantiu a estrutura para a manutenção da pré-candidatura.
Para Beto Albuquerque, a existência de mais de uma candidatura de esquerda ao governo não será um problema e reforça que a prioridade é impedir que os apoiadores de Bolsonaro ganhem espaço nos estados.
“Eu me apresento como um candidato com larga experiência, tanto no governo porque já fui secretário de estado duas vezes, quanto no parlamento. Fui deputado estadual por oito anos e federal por 16 anos. De todos os candidatos do campo da esquerda no Rio Grande do Sul sou o mais preparado para assumir o governo”, avaliou Beto em entrevista ao Socialismo Criativo
O pré-candidato lamenta a posicionamento do Partido dos Trabalhadores no Estado, que lançou o nome de Edegar Preto (PT), mas reitera que respeita o posicionamento.
“Há uma dificuldade do PT em enxergar o mérito dos companheiros do campo da esquerda e, às vezes, preferem perder a deixar que outro partido lidere o processo no Estado. O PT é um partido grande, tem muita história e acho legítimo que tenham esse posicionamento, mas o PSB também tem o direito de ter candidato próprio e se não estivermos juntos no primeiro turno, estaremos no segundo”, afirma.
Albuquerque afirma que busca uma aproximação com o PDT no Estado. “Diante da recusa do PT em nos apoiar, temos buscado uma aproximação com outros partidos dentro de nosso campo, como o PDT. O trabalhismo é muito forte no Rio Grande do Sul e eu tive o prazer e a honra de ter convivido muito com o Brizola e foi dele que veio a maior inspiração para nosso programa de governo: a Educação.”
“Serei o governador da Educação”
Beto Albuquerque afirma que a luta pela Educação é parte de toda a sua trajetória de 36 anos no PSB, único partido a que foi filiado até hoje. É dele a autoria da proposição que criou a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), no governo de Olívio Dutra (PT) há 20 anos.
“A luta pela criação de uma universidade estadual no Rio Grande do Sul começou quando eu ainda era do movimento estudantil, em Passo Fundo (RS), e sabia que o Estado precisava de uma universidade estadual”, lembra ao reiterar que a Educação será a principal bandeira de seu possível governo.
“Eu não vou ter um bom secretário de Educação, eu vou ser o governador da Educação, tamanha é a prioridade da área em nosso programa de governo”, garante. “Eu quando deputado estadual fui autor da proposição de criação da Universidade Estadual, que hoje já tem 20 anos e formou muita gente no Estado”, lembra.
O pré-candidato lembra que hoje o Estado ocupa o 15º lugar no IDEB (Índice de Desenvolvimento de Educação Básica). O 18º lugar no ensino médio e o último lugar em ofertas de escolas em tempo integral. “Essa é a realidade vergonhosa de um estado que já foi protagonista nacional na Educação e que, ao longo dos anos, viu os governos tornarem a área invisível”, lamenta.
Para Albuquerque, o atual governador Eduardo Leite (PSDB), que retornou à disputa e é pre-candidato à reeleição após ter se retirado do pleito estadual para tentar ser pré-candidato à presidência da República, é o pior gestor da Educação na história do Estado.
“Eduardo Leite passou o tempo todo de seu governo falando em ajuste fiscal e esqueceu que nós precisamos de um ajuste social muito grande. Ignorou que sem educação de qualidade não se constrói desenvolvimento”, criticou.
Outra inspiração para Beto Albuquerque, são os projetos para Educação de dois estados com gestão do PSB: Pernambuco e Maranhão. “O projeto de Educação em Tempo Integral de Pernambuco e a experiência de valorização da Educação e do professor do Maranhão, sem dúvida, nos serve de inspiração para recuperar a Educação no Rio Grande do Sul.”
Para o socialista, a prioridade é orientar o programa de governo para a população que realmente precisa do Estado. “Nosso governo é para quem precisa do Estado e não para quem pode andar com as próprias pernas. Hoje temos 550 mil gaúchos na fila do SUS para realizar cirurgias, enfrentamos novamente a fome e o desemprego. Temos milhares de micro empresas que fecharam as portas, agricultores familiares que precisam de incentivo do Estado. Então não vamos atrapalhar quem está bem, mas nossa prioridade é atender quem precisa do Estado”, afirma.
Entre as prioridades está a geração de emprego e renda, o investimento em tecnologia e inovação aplicada à diferentes áreas, como a Educação, a Agricultura familiar, à Cultura e ao Turismo. “Temos um déficit, por exemplo, na Cultura em decorrência dos anos de pandemia. É preciso retomar o investimento do Estado no setor cultural, que gera renda não só para os artistas, mas movimenta toda uma economia da cultura, que é prioridade para nós”.
Outra área que Beto Albuquerque trata como prioritária é o turismo. “Nosso estado tem um grande potencial turístico que movimenta a economia, gera emprego e renda e precisamos investir dentro do conceito que o PSB defende como central em nossa autorreforma, que é a Economia Criativa, que envolve prioritariamente setores como a Cultura, Educação e o Turismo”, afirma.
Outro ponto prioritário é o combate à fome e à insegurança alimentar, investindo em políticas públicas como os restaurantes populares e o fomento de pequenos negócios. “O Estado precisa ter um fundo de financiamento que possibilite ao micro e ao pequeno empresário voltar a abrir as portas e a gerar emprego.”
O incentivo aos mais de 400 mil agricultores familiares do Estado também é fundamental para Beto. “Quem produz o alimento que é consumido internamente no Brasil é o pequeno agricultor e esse precisa de incentivo do Estado. Incentivo para melhorar as condições de produção, como um programa de energia para regiões que ainda hoje vivem com eletricidade monofásica e o investimento em tecnologias de produção”.
Para o socialista, a prioridade é orientar o programa de governo para a população que realmente precisa do Estado. “Nosso governo é para quem precisa do Estado e não para quem pode andar com as próprias pernas. Hoje temos 550 mil gaúchos na fila do SUS para realizar cirurgias, enfrentamos novamente a fome e o desemprego. Temos milhares de micro empresas que fecharam as portas, agricultores familiares que precisam de incentivo do Estado. Então não vamos atrapalhar quem está bem, mas nossa prioridade é atender quem precisa do Estado”, afirma.
Entre as prioridades está a geração de emprego e renda, o investimento em tecnologia e inovação aplicada à diferentes áreas, como a Educação, a Agricultura familiar, à Cultura e ao Turismo. “Temos um déficit, por exemplo, na Cultura em decorrência dos anos de pandemia. É preciso retomar o investimento do Estado no setor cultural, que gera renda não só para os artistas, mas movimenta toda uma economia da cultura, que é prioridade para nós”.
Outra área que Beto Albuquerque trata como prioritária é o turismo. “Nosso estado tem um grande potencial turístico que movimenta a economia, gera emprego e renda e precisamos investir dentro do conceito que o PSB defende como central em nossa autorreforma, que é a Economia Criativa, que envolve prioritariamente setores como a Cultura, Educação e o Turismo”, afirma.
Outro ponto prioritário é o combate à fome e à insegurança alimentar, investindo em políticas públicas como os restaurantes populares e o fomento de pequenos negócios. “O Estado precisa ter um fundo de financiamento que possibilite ao micro e ao pequeno empresário voltar a abrir as portas e a gerar emprego.”
O incentivo aos mais de 400 mil agricultores familiares do Estado também é fundamental para Beto. “Quem produz o alimento que é consumido internamente no Brasil é o pequeno agricultor e esse precisa de incentivo do Estado. Incentivo para melhorar as condições de produção, como um programa de energia para regiões que ainda hoje vivem com eletricidade monofásica e o investimento em tecnologias de produção”.

“Nosso governo será para quem precisa do Estado”

Para o socialista, a prioridade é orientar o programa de governo para a população que realmente precisa do Estado. “Nosso governo é para quem precisa do Estado e não para quem pode andar com as próprias pernas. Hoje temos 550 mil gaúchos na fila do SUS para realizar cirurgias, enfrentamos novamente a fome e o desemprego. Temos milhares de micro empresas que fecharam as portas, agricultores familiares que precisam de incentivo do Estado. Então não vamos atrapalhar quem está bem, mas nossa prioridade é atender quem precisa do Estado”, afirma.
Entre as prioridades está a geração de emprego e renda, o investimento em tecnologia e inovação aplicada à diferentes áreas, como a Educação, a Agricultura familiar, à Cultura e ao Turismo. “Temos um déficit, por exemplo, na Cultura em decorrência dos anos de pandemia. É preciso retomar o investimento do Estado no setor cultural, que gera renda não só para os artistas, mas movimenta toda uma economia da cultura, que é prioridade para nós”.
Outra área que Beto Albuquerque trata como prioritária é o turismo. “Nosso estado tem um grande potencial turístico que movimenta a economia, gera emprego e renda e precisamos investir dentro do conceito que o PSB defende como central em nossa autorreforma, que é a Economia Criativa, que envolve prioritariamente setores como a Cultura, Educação e o Turismo”, afirma.
Outro ponto prioritário é o combate à fome e à insegurança alimentar, investindo em políticas públicas como os restaurantes populares e o fomento de pequenos negócios. “O Estado precisa ter um fundo de financiamento que possibilite ao micro e ao pequeno empresário voltar a abrir as portas e a gerar emprego.”
O incentivo aos mais de 400 mil agricultores familiares do Estado também é fundamental para Beto. “Quem produz o alimento que é consumido internamente no Brasil é o pequeno agricultor e esse precisa de incentivo do Estado. Incentivo para melhorar as condições de produção, como um programa de energia para regiões que ainda hoje vivem com eletricidade monofásica e o investimento em tecnologias de produção”.


Fonte: Socialismo Criativo