Com reforço contra a Covid-19 aplicado por Alckmin, Lula lança Movimento Nacional pela Vacinação

28/02/2023 (Atualizado em 28/02/2023 | 10:00)

Foto: Ricardo Stuckert.
Foto: Ricardo Stuckert.

O Governo Federal lançou, em Brasília, o Movimento Nacional pela Vacinação, com o objetivo de aumentar os índices de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS). O foco inicial da campanha é o reforço contra a Covid-19 com as doses bivalentes, que aumentam a proteção contra mutações do coronavírus. Na cerimônia, o presidente Lula tomou a dose de reforço contra a Covid-19, aplicada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), que é médico.


No lançamento da campanha, Lula fez uma homenagem à sua ministra, Nísia Trindade, que assumiu a pasta da Saúde depois de exercer a presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) durante a pandemia, com papel importante na produção de imunizantes contra a covid-19.


“Agora nós temos uma ministra da Saúde preocupada com a saúde nesse país. A nossa querida companheira, a ministra da saúde, Nísia Trindade, que era presidente da Fiocruz, foi convidada por mim para ser ministra porque o histórico dela fez com que a gente acreditasse que o Brasil precisava de uma personalidade do caráter dela, do compromisso dela e do conhecimento dela para tentar cuidar da saúde do povo mais pobre desse país”, declarou o presidente.


“O que nós estamos fazendo aqui não é um gesto apenas de dizer para vocês que nós agora vamos ter vacina para vacinar todas as pessoas, em qualquer idade, que a gente vai ter vacina nos nossos postos de saúde espalhados pelo Brasil inteiro, mas algo que é mais importante do que isso é a gente ter consciência que o Brasil já foi o país campeão mundial de vacinação”, relembrou Lula.


O petista pediu que todos os brasileiros se empenhem no aumento dos índices de vacinação. “Eu queria fazer um apelo a cada mãe, a cada avó, a cada pai, a cada mãe, a cada adolescente, a cada criança que está aqui. Que a gente não acredite no negacionismo, que a gente não acredite nas bobagens que falam contra a vacina. Você pode até não gostar de você e não querer tomar vacina, mas você tem obrigação de gostar do seu filho, sua filha, da sua mãe, do seu pai. E é importante a gente garantir que as pessoas tomem a vacina pra gente evitar desgraças maiores na vida da gente”, disse.


Reforço


O Movimento Nacional pela Vacinação, que será lançado nesta segunda-feira, vai distribuir doses bivalentes para o grupo prioritário nesta primeira etapa: idosos, pessoas com baixa imunidade, pessoas com deficiência, gestantes e puérperas e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, além de profissionais da saúde. Depois, a vacinação se estenderá para a população que ainda precisa concluir o esquema básico de proteção — primeira e segunda dose e as doses de reforço.


De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 19,1 milhões de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a covid-19 em atraso, além de 68,6 milhões que não voltaram para receber a primeira dose de reforço e 30,2 milhões atrasados com a segunda dose de reforço.

Fonte: Socialismo Criativo com informações do Brasil de Fato