Alckmin critica taxa básica de juros e faz campanha para o relaxamento da política monetária

19/06/2023 (Atualizado em 19/06/2023 | 11:19)

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente da república, Geraldo Alckmin (PSB), voltou a defender que “não há nenhuma razão” que explique a decisão do Banco Central de manter a taxa Selic num patamar alto.


Alckmin falou sobre o tema após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunir com alguns dos principais empresários que representam o varejo no Palácio do Planalto. A questão dos juros foi um dos temas principais abordados no encontro. O pessebista fez campanha para o relaxamento da política monetária ao alertar que o juro real está em alta no Brasil com a manutenção da Selic em 13,75% e o processo de desinflação em andamento.


“Os juros não estão parados. O juro real está subindo há vários meses. Com a Selic parada e a inflação caindo, o juro real está subindo sem nenhuma razão para isso. A questão dos juros é extremamente preocupante. Não há nada que justifique os juros real estarem em crescimento com a Selic parada”, complementou Alckmin, nesta quarta-feira (14).


Em decisão divulgada março deste ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou que a taxa de juros seguiria a mesma desde junho de 2022, em 13,75% ao ano. O número coloca o país no topo do ranking global de juros reais, segundo levantamento compilado pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management.


Descontada a inflação esperada para os próximos 12 meses, de 5,56%, os juros reais ficaram em 6,94% – suficientes para manter o país no topo da lista, acima de México, Chile, Filipinas e Indonésia.


Alckmin explicou que o atual nível da taxa de juros prejudica a atividade econômica e o emprego no País. Também afirmou que o seu governo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem “obsessão” em gerar emprego e aumentar a renda.


 



Fonte: Assessoria de Comunicação/PSB Nacional