No Dia Internacional do Rock, uma breve história da música que queria mudar o mundo

13/07/2021 (Atualizado em 13/07/2021 | 18:34)

Depois, assista a uma aula desse gênero musical com Led Zepelin interpretando Rock

reprodução internet
reprodução internet

Eric Hobsbawm foi um historiador extraordinário que buscou por toda sua vida a compreensão do seu tempo. E se não conseguiu, chegou muito perto disto. Em uma de suas mais célebres obras, “A História Social do Jazz”, ele utiliza uma das mais ricas manifestações da música popular do século XX como ponto partida para explicar a sociedade ocidental.

Segundo o autor, o livro, lançado no final dos anos 50, não é apenas sobre o jazz como um fenômeno em si mesmo, “hobby e paixão de uma grande legião de entusiastas, mas também sobre o jazz como parte da vida moderna. Se é comovente, é porque homens e mulheres são comoventes: você e eu. Se é um pouco louco e descontrolado, é porque a sociedade em que vivemos também é assim”.

Afinal, os negros americanos criaram o jazz a partir do contato deles com os instrumentos europeus. Desenvolveram um excepcional senso de improvisação e fizeram da sua criação o ponto alto da música popular que ouvimos no século XX. E também foram inseridos nessa mesma sociedade através da música que criaram, já que, depois da escravatura e até então, a única maneira de um negro ascender socialmente nos Estados Unidos era através das forças armadas. Foi um grande passo.

O que Hobsbawm  não viu e nem previu foi que está tendência de música outrage, maldita e muitas vezes “satânica” para aquela sociedade branca, anglo-saxa e protestante, estava apenas no começo. Foi entre os anos 40 e 50 que uma batida diferente que levava a todo transe sua plateia começava a se popularizar entre a juventude de todo o mundo e instigava exatamente o contrário da geração passada: desta vez, músicos e plateia queriam mesmo era sair de vez daquela sociedade conservadora, puritana e preconceituosa e criar outra baseada na igualdade, na liberdade e sem nenhum preconceito sexual, racial ou de gênero. Surgia, então, o rock’n’roll.

O rock é, antes de tudo, um bem elaborado blend da música negras norte-americana, baseada nos blues, R&B e gospel. Sua formação clássica, ou cozinha, é formada pela guitarra (seu instrumento por excelência), bateria e contra-baixo. Sendo que os mais sofisticados adeptos desse gênero musical também introduziram o teclado eletrônico e, algumas vezes, o saxofone.

O mundo nunca mais seria o mesmo.

Tanto que até hoje, garotos dos 10 aos 80 anos, quebram dogmas e barreiras geracionais, escutando, dançando e cantando esse estilo musical eleito como sua música preferida. Sempre como em um transe, como se falassem com os Deuses através de um solo de guitarra.

Neste sentido, e em celebração ao Dia Internacional do Rock, a maior e melhor banda de rock de todos os tempos explica, in loco, as razões dessa idolatria já quase centenária......com vocês, Rock’n Roll com o Led Zeppelin.

PS: Ahh, e se você tem outra banda preferida, não se incomode com a minha escolha, poste abaixo a sua, afinal, o rock é como o socialismo com liberdade: plural e coletivo!



Fonte: Assessoria de Comunicação do PSB-RS