Em junho de 2019, Mário Bruck assumiu a presidência com a licença de José Stédile, que deixou o cargo para dedicar-se de forma exclusiva à Secretaria de Obras e Habitação do Estado. Desde então, iniciou-se um processo de fortalecimento da sigla nos municípios, modernizando as ferramentas socialistas de comunicação e trabalhando para desenvolver novas lideranças regionais. Problemas financeiros foram sanados, o número de filiados aumentou e o otimismo dos militantes também ficou maior.
Agora, como presidente eleito, conheça as principais ideias de Bruck para o PSB se tornar protagonista no
Estado:
PSB/RS – Em 2022, o partido, após 16 anos, voltará a ter um nome concorrendo ao Piratini. Como a direção estadual está conduzindo a candidatura?
Mário Bruck – A pré-candidatura de Beto Albuquerque muito nos orgulha e anima
para ter um 2022 sem precedentes para o PSB gaúcho. A escolha do nome não
poderia ser outra, por toda a história que o Beto tem no partido. Trata-se de
uma importante liderança, que por muito pouco não se elegeu senador nas
eleições passadas.
Após conversas com as bases e com Beto,
começamos a construção da candidatura ainda em abril. A regionalização da
comunicação e a criação de coordenadorias regionais estão entre as ações que
aumentaram o engajamento dos filiados e trouxeram unidade ao partido. Isso é
notório, e certamente pesou para todos perceberem que chegou o momento de
pleiteamos, pela primeira vez, ter um socialista no governo do RS. Nossos
principais líderes apoiam e trabalham pela candidatura. Sabemos que temos um
grande desafio pela frente, mas o brilho que temos visto nos olhos de nossos
partidários, sobretudo em nossas viagens ao Interior, nos deixa
confiantes e animados para esse trabalho.
Após conversas com as bases e com Beto, começamos a construção da candidatura ainda em abril. A regionalização da comunicação e a criação de coordenadorias regionais estão entre as ações que aumentaram o engajamento dos filiados e trouxeram unidade ao partido. Isso é notório, e certamente pesou para todos perceberem que chegou o momento de pleiteamos, pela primeira vez, ter um socialista no governo do RS. Nossos principais líderes apoiam e trabalham pela candidatura. Sabemos que temos um grande desafio pela frente, mas o brilho que temos visto nos olhos de nossos partidários, sobretudo em nossas viagens ao Interior, nos deixa confiantes e animados para esse trabalho.
PSB/RS – E sobre a nominata para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal, qual a estratégia e a projeção da direção?
Bruck – Estamos trabalhando há pelo menos dois anos na formação de candidatos.
Fizemos cursos de formação política e, em uma ação inédita no partido, em 2020
criamos a plataforma PSB Contigo, que qualifica candidatos em várias áreas,
sobretudo na condução de mídias sociais e legislação eleitoral. Recentemente,
criamos o Observatório do Desenvolvimento, outra ferramenta que qualifica e dá
visibilidade aos nossos pré-candidatos. O Observatório foi criado a partir da
coleta de dados de mais de 120 cidades do Estado, e possibilita que lideranças
regionais disponham de diagnóstico sobre as principais necessidades e
potencialidades de cada município. Com essa qualificação e exposição de
pré-candidatos, acreditamos que a média de votos vai aumentar muito. Para a
Assembleia, trabalhamos com a meta que a soma dos votos de nossa nominata
conquiste mais de 450 mil votos. E para deputado federal, nossa perspectiva é
alcançar 500 mil votos. Para esses objetivos serem atingidos, é necessário que
em todos os municípios onde o PSB está organizado, pelos menos 5% dos votos
válidos sejam destinados aos nossos candidatos. Nesse contexto, é fundamental e
imprescindível que lideranças partidárias locais (prefeitos, vices e
secretários) assumam essa tarefa, fazendo campanha para nossos candidatos.
>>> Confira aqui a primeira parte da entrevista para os 21 jornais regionais da sigla.
Fonte: Ascom PSB RS