A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Trabalho e Cidadania iniciou nesta semana, o recadastramento e mapeamento das famílias quilombolas. A medida se deve à necessidade da atualização anual de beneficiários do Cadastro Único, um registro que permite ao Governo Federal saber quem são e como vivem as famílias de baixa renda no Brasil para o recebimento de auxílios por meio de programas sociais.
Toda operacionalização e atualização é feita gratuitamente pela prefeitura. Além de manter o cadastro atualizado para o recebimento de auxílios às famílias, a manutenção de dados é importante também para o aporte de recursos pelo Município a projetos que visam promover melhorias estruturais no Quilombo.
“Precisamos deste reconhecimento enquanto comunidade para termos condições de buscar junto aos órgãos federais verbas para novas ações. Com o recadastramento e o mapeamento saberemos de quantas famílias estamos falando para obter recursos conforme o número de pessoas que integram o Quilombo”, ressaltou a prefeita Sirlei Silveira. “Estamos organizando um mapeamento local com o auxílio de um sistema de georreferenciamento, pois precisamos por meio de projetos buscar recursos para estas famílias, e para termos bons projetos, devemos alcançar dados reais, informações idôneas, concretas”, relata Sirlei.
O secretário responsável pela pasta, Maurício Souza, disse que há muita contraposição nos números de famílias quilombolas cadastradas. “É muito importante que tenhamos esse registro o mais fiel possível para desenvolvermos ações adequadas para a comunidade, tornando possível o fomento de recursos para qualificação, oportunidades de renda, melhores condições de vida, enfim trazer mais dignidade, é isso que queremos para todos”, mencionou Maurício.
O secretário de Orçamento e Finanças, Jefferson Müller, acompanhou o encontro, destacando o simbolismo da comunidade quilombola para Taquara. “Esse é um espaço muito importante para a cidade e região, em tempos muito antigos os seus ancestrais escolheram este lugar para manter a cultura viva, eu sei do esforço da prefeita para trazer o movimento da cultura negra para dentro do espaço público, mas temos que estar organizados, capacitando as futuras gerações, trazendo investimentos, para que tenham mais autonomia, há uma história para ser contada, um espaço para ser visitado, é preciso que atuemos unidos para que estejamos cada vez mais fortes”, reitera o secretário.
Fonte: PMT