O presidente do PSB, Mário Bruck, manifestou seu apoio ao lançamento do Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável do Rio Grande do Sul, uma iniciativa que considera essencial para um crescimento estruturado e sustentável do estado. Segundo Bruck, a proposta do governo está alinhada às diretrizes do PSB de promover o desenvolvimento econômico sustentável como estratégia para avançar nas políticas sociais e redução das desigualdades.
"Apostar na cadeia agropecuária e na transição energética, pilares destacados no plano, é estratégico para um desenvolvimento que agrega valor à nossa economia. Além disso, o foco na qualificação do capital humano e em medidas de infraestrutura cria um ambiente favorável ao progresso, que é essencial para o avanço socioeconômico do estado", destacou Bruck.
Entretanto, para Bruck, se faz necessário incluir no Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável do Rio Grande do Sul, ações específicas para fomentar as micro e pequenas empresas, assim como as MEis, uma vez que são responsáveis por cerca de 70% da geração de empregos. “No Espírito Santo, referência em fomento a este importante segmento da economia, foi criada a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo. Recentemente, o governador Renato Casagrande (PSB) lançou O Fundo de Aval do Microcrédito do Espírito Santo, que vai contribuir diretamente com o desenvolvimento do empreendedorismo no Estado”.
O líder do PSB também mencionou a relevância da criação da Invest.RS, agência destinada a atrair investimentos e promover o Rio Grande do Sul no cenário nacional e internacional, lembrando que iniciativas semelhantes, como a antiga AGDI, tiveram êxito em períodos anteriores sob a liderança de figuras do PSB, como Junico Antunes, então secretário-adjunto de Desenvolvimento e Promoção do Investimento do Estado à época.
Por outro lado, Mário Bruck lamentou a decisão da Câmara dos Deputados de aprovar o PLP 108/2024 sem a inclusão da taxação de grandes fortunas, um ponto que, segundo ele, é fundamental para a justiça fiscal e para a construção de um sistema tributário mais equilibrado. "A ausência dessa medida perpetua um sistema que sobrecarrega os que têm menos, enquanto os que possuem fortunas significativas continuam intocados. É uma oportunidade perdida de redistribuir recursos e combater as desigualdades que ainda marcam o Brasil", criticou.
Mário Bruck ressaltou a importância de o Senado rever a decisão e incluir a taxação, reforçando que "é possível priorizar o bem-estar coletivo e garantir que os mais ricos contribuam de forma justa para o crescimento do país e a justiça social que tanto buscamos".
Fonte: Ascom PSB/RS