iFood é hackeado e nomes de restaurantes são alterados para mensagens antivacina

03/11/2021 (Atualizado em 03/11/2021 | 11:22)

reprodução internet
reprodução internet

O iFood foi hackeado na noite desta terça-feira (3) e os responsáveis pela ação criminosa mudaram os nomes dos restaurantes exibidos no aplicativo para mensagens antivacina e de apoio ao presidente. A plataforma exibiu frases como “Vacina Mata”, “Marielle Peneira”, “Bolsonaro 2022”, Lula Ladrão”, entre outras.

O caso teve repercussão nas redes sociais e usuários comentaram a invasão à plataforma. Muitos começaram a questionar quem poderia ter sido responsáveis por isso. Para alguns internautas, a ação foi feita por pessoas que são admiradores do presidente Bolsonaro.

iFood nos Trending Topics

O tópico iFood se tornou um dos mais comentados do Twitter na noite deste último dia de feriado prolongado. Entre os nomes trocados, estavam mensagens como “Lula Ladrão”, “Vacina mata” e “Bolsonaro 2022”. Entre os locais em que foram observadas as mudanças de nomes de restaurantes do iFood, estão Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, e Natal, no Rio Grande do Norte.

Leia também: Cresce insatisfação de entregadores e empresários contra apps de delivery

Falha interna

Em nota, o iFood declarou que não se tratava de um ataque hacker, como foi a possibilidade mais aventada nas redes sociais. Segundo a empresa, o incidente foi causado por um funcionário de uma empresa prestadora de serviço com permissão para ajustar informações cadastrais de restaurantes.

O funcionário em questão teria usado suas permissões de forma indevida. O iFood informou que o acesso da prestadora de serviço já foi retirado e os nomes dos restaurantes estão sendo restabelecidos no momento.

“Vingança” pelo Flow?

Nas redes sociais, muita gente associou a mudança dos nomes dos restaurantes, e o teor político dos novos nomes que foram inseridos, com o fato de a empresa ter retirado o apoio ao Flow Podcast, na última sexta-feira (29).

Para alguns usuários, principalmente do Twitter, a ação foi uma espécie de retaliação contra o iFood pela retirada do apoio ao podcast, que é um dos maiores do Brasil em audiência no YouTube e nas plataformas de streaming.

O iFood encerrou a relação comercial com o Flow após uma série de comentários polêmicos feitos pelo apresentador Bruno Aiub, o Monark, no Twitter. Algumas postagens foram entendidas como relativizadoras do racismo e em defesa da não vacinação contra a Covid-19.

Com informações do G1 e do Olhar Digital

Fonte: Socialismo Criativo