Mundo ultrapassa 6 milhões de mortes pela Covid-19

09/03/2022 (Atualizado em 09/03/2022 | 13:21)

Manaus/Fotoarena/Estadão Conteúdo)
Manaus/Fotoarena/Estadão Conteúdo)


Nesta segunda-feira (7), o mundo ultrapassou a marca de 6 milhões de mortos pela Covid-19, segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. O número foi alcançado pouco mais de 4 meses depois de o globo registrar 5 milhões de óbitos pela doença. Com informações do Estadão.

Os Estados Unidos são o país com o maior número de mortes: 958,4 mil, de acordo com a Hopkins. O Brasil está em segundo, com 652.207, segundo o consórcio de veículos de imprensa. Só no último mês foram 22 mil óbitos registrados, a maior quantidade mensal desde agosto do ano passado.

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Outros dois países da América — México e Peru —, quatro do continente europeu — Reino Unido, Itália, França e Rússia —, e dois da Ásia — Indonésia e Índia —, completam as dez nações com mais mortes pelo coronavírus em todo o mundo.

Confira como está a situação em outros países do globo:

  • Hong Kong teve a maior média móvel de mortes confirmadas em relação à população na última semana, de acordo com o “Our World in Data”, ligado à Universidade de Oxford. A cidade vai realizar testagens em toda a sua população, de 7,5 milhões de pessoas, disse a agência de notícias Associated Press.
  • Polônia, Hungria, Romênia e outros países do Leste Europeu continuam com alto número de mortes, ao mesmo tempo em que recebem 1,5 milhão de refugiados da Ucrânia — que tem apenas 35% da população vacinada contra a Covid-19 e 112 mil mortes.
  • Apesar da alta disponibilidade de vacinas, os Estados Unidos têm menos de 65% da população totalmente vacinada. No Brasil, 72,5% da população já recebeu duas doses de vacina.
  • As ilhas remotas do Pacífico — cujo isolamento as protegeu por mais de dois anos —, enfrentam seus primeiros surtos e mortes, alimentados pela variante ômicron. Contudo, o cenário é desigual: Tonga, que tem 66% da população totalmente vacinada, ainda não registrou mortes mesmo com o primeiro surto, em janeiro. Já nas Ilhas Salomão, que só têm 12% dos habitantes vacinados, já são mais de 100 mortes.

Brasil

Ontem, o Brasil registrou 198 mortes por Covid-19 e 20.456 novos casos diagnosticados, de acordo com os dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

A média móvel de mortes nos últimos sete dias é de 425 por dia — abaixo da marca de 500 pelo quinto dia seguido —, uma queda de 48% em relação aos casos registrados em 14 dias. Já a média móvel de casos do novo coronavírus nos últimos sete dias foi de 40.074 por dia — a mais baixa desde 10 de janeiro, quando estava em 36.227 —, um recuo de 59% em relação aos casos registrados em 14 dias, indicando tendência de queda nos casos da doença.

Roraima e Tocantins não registraram mortes nas últimas 24 horas.

Flexibilização do uso de máscaras

Ao menos cinco estados, além do Distrito Federal, devem autorizar ou já deram aval para o fim da obrigatoriedade do uso de máscara nas ruas e em ambientes abertos.

No Rio de Janeiro, o governo deixou a cargo das prefeituras a decisão até do uso em locais privados. O prefeito Eduardo Paes (PSD) retirou nesta segunda a obrigatoriedade em espaços fechados.

Em São Paulo, andar sem máscara em locais abertos deve ser permitido a partir da próxima quarta-feira (9). No Distrito Federal, a autorização foi anunciada na semana passada e passou a valer nesta segunda (7) — o DF já havia flexibilizado a norma em novembro, mas teve de voltar atrás no começo deste ano devido ao avanço do coronavírus.

Outros estados que permitem andar sem a proteção nas ruas são Mato Grosso do Sul e Maranhão. Como o Rio, o governo de Minas Gerais delegou a decisão para as prefeituras — Belo Horizonte já retirou a obrigatoriedade para espaços públicos, assim como passará a valer nesta terça-feira (8) para Boa Vista.

No Rio Grande do Sul, em caráter liminar, a Justiça suspendeu neste sábado (5) um decreto do governo que desobrigava o uso de máscaras contra Covid-19 para crianças menores de 12 anos.

Com informações da Folha de S. Paulo

Fonte: Socialismo Criativo