O segundo semestre tem sido marcado pela realização de cursos de educação profissional em todas as regionais da Fundação de Atendimento Socioeducativo. A Fase está investindo R$ 300 mil na contratação de 24 formações nas áreas de gastronomia e beleza, com carga horária variando de 20h até 80h.
O recurso também foi destinado para a compra de vagas nas unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) para os adolescentes e jovens adultos em medida de semiliberdade masculina e feminina.
Os cursos estão oportunizando certificado por empresa qualificada a 240 jovens, possibilitando a inclusão no mercado de trabalho ou o credenciamento para o empreendedorismo. Os jovens em semiliberdade orgânica foram contemplados com cursos na área de informática e gastronomia, sendo quatro vagas para cada unidade, totalizando 20 jovens.
“A profissionalização envolve todos os adolescentes e jovens adultos acolhidos pela Fundação e visa contribuir para o processo de socialização, considerando o interesse e potencialidades pessoais dos socioeducandos”, refletiu o presidente da Fase, José Stédile. “Os cursos ofertados pela Fase preparam os jovens para o futuro, desenvolvendo suas competências, habilidades básicas e atitudes necessárias à convivência social e exigidas pelo mercado de trabalho”, completou.
Cabe aos profissionais de pedagogia da Fundação identificar as potencialidades dos socioeducandos (as) e encaminhá-los para a realização dos cursos ofertados por meio de convênios firmados pela Fase. As formações foram selecionadas previamente pelas unidades de internação, de internação provisória e pelo Centro de Convivência e Profissionalização (Ceconp).
Profissionalização
Na Fase, a proposta de profissionalização desenvolve-se em três modalidades diferentes. A primeira forma de atender o adolescente/jovem adulto é a Oficina Ocupacional, a segunda é a de Educação Profissional e a terceira é Aprendizagem.
A proposta de profissionalização a ser ofertada, integra o Plano Individual de Atendimento (PIA) que é definido a partir de uma abordagem interdisciplinar, com reuniões e discussões sobre cada socioeducando.
A oferta de cursos conforme as tendências produtivas de mercado são alternativas que minimizam o risco de exclusão social e de reingresso na Fase, avalia a chefe do Núcleo de Profissionalização e Trabalho Educativo (NPTE), Lilian Locatelli.
“A proposta de qualificação através dos cursos de educação profissional garante a rápida certificação, assim ‘devolvendo’ os jovens para a sociedade com maiores condições de buscar uma vaga de emprego”, completou.
Confira os cursos em andamento e/ou já concluídos no site da Fase.
Fonte: Saul Teixeira - Ascom Fase