A indústria brasileira fechou os primeiros sete meses deste ano com saldo de 292.165 empregos com carteira assinada, um salto de 85,6% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Do total de empregos industriais criados no período, 92,2% foram abertos na indústria de transformação, com destaque para produtos alimentícios (saldo de 41.511 vagas), borracha e material plástico (23.298) e veículos automotores (22.457).
O crescimento de empregos de janeiro a julho de 2024 também se deu em outras atividades econômicas, fazendo com que o país fechasse esse período com um saldo de 1,49 milhão de postos formais, já superando o total de vagas criadas no ano de 2023 inteiro (1,48 milhão).
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirma que é questão central para o governo a criação de emprego e renda. “Nossas fábricas atingiram o maior nível de atividade desde 2011. A indústria brasileira segue dando sinais crescentes de avanço. Com parcerias e foco, o governo está pavimentando um caminho de prosperidade para o Brasil, com investimentos produtivos e emprego na veia”, escreveu nas redes sociais.
O estoque de empregos formais no Brasil (número de pessoas atuando com carteira assinada) chegou a 47 milhões, o maior valor de toda a série histórica.
Nestes sete meses, foram criados 798.091 postos em Serviços; 200.182 na Construção Civil; 120.802 no Comércio; e 80.999 na Agropecuária.
Na perspectiva de 12 meses, de agosto de 2023 a julho de 2024, foram gerados no país um total de 1,7 milhão de empregos, resultado 13% maior que o saldo observado no período de agosto de 2022 a julho de 2023.
Fonte: Com informações do Mdic